A uma prova do final da temporada, ficámos a conhecer o único Campeão do
Mundo que faltava: Johann Zarco vence no circuito malaio de Sepang para
conquistar o seu segundo título mundial de Moto2, tornando-se assim o primeiro
piloto a conseguir renovar o título desde a introdução da classe de Moto2 em
2010.
O piloto português Miguel Oliveira esteve ausente desta prova, ainda a
recuperar da lesão sofrida em Aragão.
Via
Com a chuva a dar alguma trégua mas a deixar uma pista ensopada para os
pilotos, Zarco partiu da Pole Position e soube gerir muito bem a luta ao longo
de toda a corrida, não se deixando ficar para trás mas também sem apostar
demasiado até cerca de seis voltas do final da corrida, altura em que assumiu a
primeira posição de Franco Morbidelli e “fugiu” até à linha da meta. Morbidelli
seria segundo seguido de Jonas Folger, que demonstrou estar muito à vontade com
as condições climatéricas adversas.
Alex Rins, um dos dois rivais de Zarco ainda na luta pelo título até
esta prova, partiu da 23.ª posição da grelha e não foi além do 14.º lugar na
corrida, pondo um fim às suas ambições e mantendo a terceira posição da
classificação geral, enquanto Tom Lüthi foi 6.º em Sepang, resultado que
manteve o piloto suíço no segundo lugar do campeonato a que tinha ascendido em Phillip
Island, mas agora a uns inalcançáveis 37 pontos de Zarco.
Campeonato: 1.º Johann Zarco (Ajo Motorsport - Kalex), 251 pontos; 2.º Thomas Lüthi (Garage Plus Interwetten - Kalex), 214; 3.º Alex Rins
(Paginas Amarillas HP 40 - Kalex), 203; 4.º Franco Morbidelli (Estrella Galicia
0,0 Marc VDS - Kalex), 197; 5.º Sam Lowes (Federal Oil Gresini Moto2 - Kalex),
162; 6.º Jonas Folger (Dynavolt Intact GP - Kalex), 159; 7.º Takaaki Nakagami
(Idemitsu Honda Team Asia - Kalex), 159; 8.º Lorenzo Baldassarri (Forward Team -
Kalex), 125; ... ; 21.º Miguel Oliveira
(Leopard Racing - Kalex), 33; etc.
Fonte: Revista
Motociclismo
quarta-feira, 30 de novembro de 2016
quinta-feira, 17 de novembro de 2016
Visto por aí #9
Realmente é uma pena ver certos exemplares de duas rodas
praticamente abandonados à sua sorte, quais sem abrigo à mercê das agruras da
vida, expostos à intempérie e, muito provavelmente, às “visitas” dos amigos do
alheio.
Foi precisamente essa a sensação que tive ao ver esta IMZ-Ural 8.103-40 'Tourist' dos anos 90, estacionada perto do edifício ‘Het Poortgebouw’ no distrito de Kop van Zuid em Roterdão, Holanda:
IMZ-Ural 8.103-40 'Tourist' dos anos 90, vista em Roterdão-Holanda (Agosto de 2016).
Embora a 8.103-40 'Tourist' não seja um modelo assim tão antigo, olhar para esta IMZ-Ural (Irbitskiy Mototsikletniy Zavod, Fábrica de Motociclos de Irbit) é quase como embarcar numa viagem ao passado, já que a sua configuração e características são praticamente as mesmas que foram definidas pelos engenheiros russos quando desenvolveram a Dnepr M-72 para o Exército Vermelho, no início dos anos 40 do século passado, tendo por base a BMW R71 que a Alemanha Nazi tinha fornecido à União Soviética no seguimento da assinatura do Pacto de não-agressão Germano-Soviético de 1939.
De concepção robusta e fiável, com um peso a seco de 320 kg (sidecar incluído) para uma capacidade máxima de 230 kg, a 'Tourist' é propulsionada por um (antiquado) motor de 2 cilindros boxer a 4T com 649 cc, refrigerado por ar, que debita uma potência de 35 hp às 5.600 rpm e um binário de 45 Nm, não sendo propriamente uma moto rápida. Ainda assim, equipada com uma caixa de 4 velocidades (com marcha atrás) e transmissão final por veio, consegue ultrapassar a barreira dos 100 km/h de velocidade máxima (105 km/h).
Um verdadeiro instantâneo que remonta aos tempos pré Segunda Guerra Mundial.
Foi precisamente essa a sensação que tive ao ver esta IMZ-Ural 8.103-40 'Tourist' dos anos 90, estacionada perto do edifício ‘Het Poortgebouw’ no distrito de Kop van Zuid em Roterdão, Holanda:
IMZ-Ural 8.103-40 'Tourist' dos anos 90, vista em Roterdão-Holanda (Agosto de 2016).
Embora a 8.103-40 'Tourist' não seja um modelo assim tão antigo, olhar para esta IMZ-Ural (Irbitskiy Mototsikletniy Zavod, Fábrica de Motociclos de Irbit) é quase como embarcar numa viagem ao passado, já que a sua configuração e características são praticamente as mesmas que foram definidas pelos engenheiros russos quando desenvolveram a Dnepr M-72 para o Exército Vermelho, no início dos anos 40 do século passado, tendo por base a BMW R71 que a Alemanha Nazi tinha fornecido à União Soviética no seguimento da assinatura do Pacto de não-agressão Germano-Soviético de 1939.
De concepção robusta e fiável, com um peso a seco de 320 kg (sidecar incluído) para uma capacidade máxima de 230 kg, a 'Tourist' é propulsionada por um (antiquado) motor de 2 cilindros boxer a 4T com 649 cc, refrigerado por ar, que debita uma potência de 35 hp às 5.600 rpm e um binário de 45 Nm, não sendo propriamente uma moto rápida. Ainda assim, equipada com uma caixa de 4 velocidades (com marcha atrás) e transmissão final por veio, consegue ultrapassar a barreira dos 100 km/h de velocidade máxima (105 km/h).
Um verdadeiro instantâneo que remonta aos tempos pré Segunda Guerra Mundial.
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