As celebrações oficiais do “Dia do Motociclista” vão desta vez realizar-se em Barcelos. No próximo Domingo, dia 1 de Abril, a FMP aguarda cerca de trinta mil motociclistas naquela cidade minhota, para comemorar a efeméride que acontece pelo décimo sexto ano consecutivo.
O “Dia do Motociclista” teve início em 1997, e desde então foi sucessivamente reeditado. Para 2012, a escolha recaiu na bonita cidade de Barcelos, a receber pela primeira vez este evento organizado pela FMP, contando com o apoio da edilidade local e da Associação Moto Galos de Barcelos.
No Domingo, o cortejo inicia a marcha às 14h30 a partir da Igreja Matriz (junto ao edifício da Câmara Municipal), seguindo pela Rua Direita até ao Parque da Cidade, um espaço muito amplo onde pelas 15h00 terá lugar a missa solene. A procissão até esse local incorpora o andor de S. Rafael, padroeiro dos motociclistas, assim como os estandartes e bandeiras de clubes, sendo que a Charanga a Cavalo da GNR está uma vez mais convidada a participar nestas celebrações.
Sob a orientação do Padre Zé Fernando, as cerimónias religiosas incluem a observação de minuto de silêncio, em memória de todos os amigos e conhecidos já desaparecidos, culminando na tradicional bênção de motos e capacetes. Como é habitual, a FMP espera uma forte adesão dos motociclistas nacionais, renovando um testemunho de fraternidade, reflexão e convívio, que constituem características inalienáveis desta iniciativa.
A equipa Monlau apresentou em Madrid os seus pilotos e motos que vão enfrentar o campeonato do mundo e o CEV de Moto 3, sem esquecer naturalmente Marc Marquez, o recruta de Emilio Alzamora para o mundial de Moto 2.
No novo campeonato do mundo de Moto 3 a formação catalã vai utilizar a recém-testada moto com quadro Suter e motor Honda, sendo que no campeonato interno a escolha foi para o modelo da Honda, entregue a quatro pilotos: Francesco Bagnaia, Alessandro Baldassari, Alex Marquez e Maria Herrera, uma jovem piloto de Toledo que tem assim uma grande oportunidade de brilhar ao lado da equipa que venceu todas as corridas do campeonato de 125 em 2011, as duas últimas com Miguel Oliveira aos comandos da Honda Moto 3 (Valência e Jerez).
Para o mundial a equipa terá dois pilotos, Miguel Oliveira e Alex Rins, o campeão espanhol de 2011 em 125cc, sendo que estes terão a versão com quadro Suter para utilizar, moto que se destaca pela posição do escape por baixo do assento e umas linhas mais angulosas que as da moto totalmente Honda, sendo que os testes de Albacete revelaram maior eficácia do conjunto em comparação com a Honda.
“A moto precisa ainda de mais trabalho, mas a base mostrou-se mais eficaz, o mesmo se passando com o novo escape e a electrónica diferente que utilizámos.” Comentou Miguel Oliveira no decorrer do evento, onde pela primeira vez envergou o seu novo fato de competição com as cores definitivas da equipa, sendo o desenho de toda a estrutura da responsabilidade de Miguel Lobo, responsável pela imagem final não só dos fatos mas igualmente das motos da equipa.
Entretanto, Miguel Oliveira esteve com os restantes pilotos do campeonato em Jerez de La Frontera para os derradeiros testes de pré-temporada antes do arranque do campeonato que tem início marcado para o dia 8 de Abril no Qatar. “Mig44” rodou com a sua Honda Suter Moto 3 procurando as melhores soluções e afinações para as corridas, acabando por efectuar tempos próximos dos mais rápidos em pista, o que o deixou bastante confiante.
Quem anda na estrada sabe que o perigo espreita quando menos se espera, especialmente se conduzir uma mota que, pelas suas características, está naturalmente mais exposta às consequências de um possível acidente.
Todo o cuidado é pouco, ainda para mais quando não se consegue ver por onde se anda...
Nos dias 17 e 18 de Março, o Pavilhão Municipal de Exposições da Moita foi palco da 9ª edição da Automobilia Ibérica, a exposição anual dedicada aos veículos antigos e clássicos desta vila da margem sul do Rio Tejo, num fim-de-semana de ambiente cinzento mas ainda sem a presença da tão aguardada chuva.
No exterior do pavilhão encontravam-se estacionados inúmeros veículos históricos e clássicos, de duas e de quatro rodas, alguns dos quais participantes no encontro mensal do HACETS, especial Automobilia Ibérica, que decorreu em paralelo com o evento. Junto à porta de entrada do pavilhão, o imponente autocarro do C.A.A.C.A. dava as boas vindas aos entusiastas dos clássicos.
Entrada para a Automobilia Ibérica sob um céu cinzento mas sem chuva.
Mais uma vez a organização (HACETS) conseguiu trazer a este evento uma boa quantidade de expositores, repartidos entre clubes e associações, restauradores, negociantes de peças, acessórios, publicações, miniaturas de colecção, entre outros, que preencheram por completo o recinto da exposição (2 pavilhões e 1 galeria) com os seus produtos relacionados com a temática dos clássicos.
Vista geral do interior do pavilhão 1.
Com entrada gratuita (o que se agradece face à actual conjuntura económica), os visitantes compareceram em bom número e é sempre curioso observar as diferentes atitudes dos presentes, desde os simples curiosos que apenas desejam passar umas horas do seu fim-de-semana de forma diferente, aos mais “profissionais” claramente mais virados para o negócio. O ambiente esteve agradável e animado, embora fosse notória a pouca euforia manifestada por quem queria comprar face a quem queria vender, muito por culpa da tão falada crise mas também pelo oportunismo de alguns com preços verdadeiramente inflacionados, como por exemplo esta Vespa 125cc dos anos 50 algo degradada (embora não pareça graças a uma “borradela” de tinta que escondia os podres e a ferrugem) à venda por mais de € 3.000,00! Pelo menos tinha documentos.
Vespa 125cc dos anos 50.
A grande maioria dos veículos de duas rodas presentes eram ciclomotores de 50cc (motorizadas, scooters, mini-motas, etc.), com vários modelos para restaurar provenientes de diferentes marcas, anos e estado de conservação. Uma das poucas excepções às 50cc e que verdadeiramente “enchia o olho” era a Ariel Square Four 1000cc de 1953.
Ariel Square Four 1000cc de 1953 (€ 9.000,00).
Diana SantamariaZündapp de 1960.
Várias peças e motorizadas para restauro.
Curiosa Motom 48 (50cc a 4 tempos) de meados dos anos 50.
Dos modelos já restaurados e para além de outras nacionalidades, o destaque vai para as motorizadas desportivas de fabrico nacional como por exemplo a SIS Sachs V5 Sport, a Famel Zündapp XF-17 e a EFS Fórmula 1, entre outras.
Cyrus Super Sachs (€3.000,00).
SIS Sachs V5 Sport (€ 3.000,00).
Famel Zündapp XF-17 (€ 2.500,00).
A próxima edição da Automobilia Ibérica, a décima, já está agendada para os dias 16 e 17 de Março de 2013 no Pavilhão Municipal de Exposições da Moita.
Porque o desporto motorizado também é feito de sensações, fechem os olhos e imaginem que estão num circuito de velocidade dos anos 50 e 60 do século passado. Imaginem que estão a passar os melhores pilotos da altura aos comandos das melhores motas de corrida. Imaginem ainda os “gritos” emitidos por essas sensacionais máquinas de competição.
Mas melhor que imaginar é primir ‘play’ e apreciar...
O Histórico Automóvel Clube de Entre Tejo e Sado (HACETS) em parceria com a Câmara Municipal da Moita irão realizar a IX Automobilia Ibérica, que decorrerá nos próximos dias 17 e 18 de Março.
A Automobilia Ibérica é um evento temático cujas características permite reunir, no espaço de uma feira, os coleccionistas e admiradores dos veículos de propulsão mecânica construídos até 31 de Dezembro de 1987, para troca e aquisição de veículos (restaurados ou para restauro), peças, equipamentos e ferramentas de época, miniaturas e brinquedos, livros e manuais, e todo o tipo de material mecânico e acessórios que permitirá cuidar e realçar a beleza daqueles veículos que marcaram uma época e sobretudo preservá-los como património cultural e recreativo.
Este evento toma lugar no Pavilhão Municipal de Exposições da Moita, local sobejamente conhecido de todos os entusiastas dos Veículos Históricos, pelo facto de ocorrerem, mensalmente, junto àquele Pavilhão, as Concentrações Mensais de Veículos Antigos e Clássicos do HACETS - 3.º domingos de cada mês.
Além do referido no penúltimo parágrafo, a Automobilia Ibérica terá uma área reservada e exclusiva aos Clubes de Veículos Antigos e Clássicos.
Durante a Automobilia Ibérica, decorrerá em paralelo, no exterior do Pavilhão, a Concentração de Veículos Históricos e Antigos no parque de estacionamento existente em frente ao pavilhão.
Horários e localização:
Sábado, 17 de Março – 10:00h às 22:00h Domingo, 18 de Março – 10:00h às 20:00h
Não é habitual surgirem referências a motas com sidecar no blogue, mas neste caso a extraordinária ‘Union’ justifica plenamente a presença neste espaço.
Concebida pela empresa italiana Abnormal Cycles, sediada em Bernareggio (província de Milão), esta magnífica criação deu nas vistas, e de que maneira, na edição de 2011 do famoso AMD World Championship of Custom Bike Building, sendo a primeira configuração com sidecar a competir em Sturgis e logo conquistando o 1.º lugar na classe reservada às Harley-Davidson modificadas.
Baseada numa Harley-Davidson Modelo U de 1942, com quadro rígido e um motor V-Twin Flathead de 74 polegadas cúbicas (1200 cc) de válvulas laterais com caixa de 3 velocidades com marcha a trás, a ‘Union’ possui um certo ar steampunk ao qual se junta o elegante o sidecar de inspiração Art Deco com acabamentos em madeira.
São muitos e de grande qualidade os pormenores existentes na ‘Union’, destacando-se a suspensão dianteira com mola de lâminas inspirada nas Indian (devidamente reforçada para fazer face ao excesso de peso), travões de tambor construídos pela Kustom Tech em cromado e latão e rodas de 18" da JoNich que montam pneus da CEAT.
E o resultado final está à vista, fruto de um elevado nível de detalhe, com uma qualidade de construção irrepreensível e um cuidado nos detalhes impressionante.
No início da década 80 do século XX, mais concretamente em 1982, a empresa Sinclair Research Ltd. lançou no reino Unido aquele que viria a revolucionar o mercado dos computadores pessoais para uso doméstico, o mítico ZX Spectrum.
Quatro anos depois, em 1986, é publicado pela Ocean o jogo The Great Escape, da autoria da Denton Designs, onde, através de um ambiente em perspectiva isométrica 2.5D, o jogador controla um prisioneiro de guerra encerrado num campo fortemente guardado algures no Norte da Alemanha em 1942, com o objectivo de escapar deste local.
Mas a que propósito vem esta referência a um jogo que aparentemente nada tem a ver com o mundo das motas, pensarão muitos de vocês. E à primeira vista terão toda a razão... ou será que não? Este simples mas interessante jogo foi inspirado no clássico filme A Grande Evasão (‘The Great Escape’ no original), realizado por John Sturges no ano de 1963, que conta com um elenco de luxo onde se destacam os actores Steve McQueen, James Garner, Richard Attenborough, Charles Bronson, James Coburn, entre muitos outros.
Baseado numa história real ocorrida na Segunda Guerra Mundial (contada no livro homónimo de Paul Brickhill), este extraordinário filme narra a evasão de um grupo de prisioneiros de guerra aliados do campo alemão onde se encontravam encarcerados, através de um elaborado túnel construído pelos próprios durante o tempo em que permaneceram neste local.
Mas para os amantes das duas rodas, o filme ficou marcado pela emblemática cena da fuga do personagem interpretado por Steve “King of Cool” McQueen, o Capitão Virgil Hilts, que aos comandos de uma Triumph TR6 Trophy 650cc (disfarçada de mota do exército alemão) e após uma intensa perseguição, tenta saltar uma vedação de arame farpado na fronteira com a neutral Suíça.
Segundo o guião original, a fuga do Capitão Virgil Hilts seria de comboio, mas como grande motociclista que era, Steve McQueen sugeriu ao realizador John Sturges que a fuga fosse antes efectuada através de uma mota, acabando ele próprio por conduzi-la durante toda a cena, com excepção do salto por imposição da seguradora da produção, que acabou por ser executado pelo duplo Bud Ekins.
Aqui fica toda a cena que se tornou num verdadeiro clássico dos filmes com motas:
O dia está magnífico e o sol convida a um passeio ao ar livre. A pacata estrada serpenteia graciosamente por entre os campos verdejantes. A Honda, cheia de vigor, clama desesperadamente por acção!
Então nada mais resta do que fazer-lhe a vontade, até que...
A Repsol apresentou no passado Sábado em Madrid os seus pilotos oficiais para os diversos campeonatos de motociclismo em que estará envolvida em 2012. Desde o Moto GP ao Trial, todos foram mostrados ao público, entre eles o português Miguel Oliveira.
Os pilotos Repsol para 2012 (Miguel Oliveira em baixo à direita). Via
Em noite de quarta prova do campeonato do mundo de X-Trial, realizada na capital espanhola, a Repsol juntou como tem sido hábito nos últimos anos os seus pilotos. Toni Bou e Takahisa Fujinami participaram na prova de Trial Indoor, mas com eles estiveram igualmente os pilotos de velocidade da casa espanhola, desde Casey Stoner e Dani Pedrosa, até Miguel Oliveira, passando por Marc Marquez, Alex Rins, Maverick Vinales, Alex Marquez e Maria Herrera, que em 2012 defendem as cores da empresa madrilena não apenas nas pistas do mundial de Moto GP mas igualmente no CEV.
As grandes estrelas foram naturalmente Casey Stoner e Dani Pedrosa, que mostraram a Honda RC 213V com que vão competir em 2012, tendo Casey Stoner sido igualmente agraciado com uma réplica da sua moto destinada à sua recém nascida filha.
Uma noite de festa onde vários milhares de espanhóis aplaudiram os seus heróis de vários quadrantes do motociclismo, entre eles Miguel “Mig44” Oliveira, este ano de novo no mundial para se estrear com todos os outros na categoria Moto 3, aos comandos da nova Honda 250cc a 4T da equipa Estrella Galicia (Monlau Competicion).
Para promover a modalidade de Enduro e captar novos praticantes, a Federação de Motociclismo de Portugal (FMP) decidiu admitir, ao abrigo da legislação em vigor, a participação de pilotos não federados nas suas provas, para competirem numa nova classe denominada “Hobby”, sempre com o principal objectivo destes praticantes ocasionais se tornarem pilotos federados.
As condições de participação nesta classe “Hobby” (integrada no Troféu VERDES), destinada exclusivamente a praticantes não federados, são as seguintes:
O piloto não ter qualquer licença desportiva da FMP nos últimos três anos;
Percurso mais simples e curto que os das classes de pilotos federados, nomeadamente com a “Especial Extreme” a ser percorrida ou não, de acordo com decisão da Comissão de Enduro da FMP e com o máximo de duas voltas ao percurso por dia.
Obrigatoriedade de utilização de pneu ecológico ou homologado (DOT ou E), sendo proibido a utilização de pneus de MX ou com a inscrição “not for highway use”.
O custo de participação será de 50,00€, compreendendo este valor a taxa de inscrição e o seguro de acidentes pessoais previsto nos artigos 2º, 5º, nº 1 e n.º 2 e 15º do Decreto-Lei n.º 10/2009 de 12 Janeiro.
O piloto pode efectuar as verificações administrativas e técnicas no próprio dia da prova, devendo apresentar os seguintes documentos originais na verificação administrativa: Livrete da moto, Carta Verde, Carta de Condução e Declaração do praticante de que não tem quaisquer contra-indicações para a prática da modalidade, nos termos e para os efeitos do n.º 2 do artigo 40º da Lei 5/2007 de 16 de Janeiro.
O artista Americano Colby Higgins pegou num hipotético motor de uma locomotiva a vapor e, aproveitando o conceito motriz deste elemento, tornou-o parte integrante do chassis desta estranha concept bike, bem ao estilo steampunk.
São muitos os pormenores curiosos que a ‘Train Wreck’ ostenta, bastante característicos das máquinas da era da Revolução Industrial, que aplicados desta forma poderiam muito bem dar origem a uma mota perfeitamente viável para a circulação nas nossas estradas.
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