quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Baptismo de Enduro e TT



Recebi recentemente um cheque presente ‘Adventure’ da empresa A Vida é Bela e depois de ter consultado o respectivo livro com as várias opções à escolha, a decisão não demorou muito tempo a ser tomada: Baptismo de Enduro e TT na empresa do piloto português Pedro Bianchi Prata.



Embora as motas façam parte da minha vida desde 1998, o todo-o-terreno ainda é uma novidade para mim, pelo que não quis deixar passar a oportunidade de aprender alguns segredos sobre a condução em pisos de terra. Aproveitando a pausa na intempérie das últimas semanas, agendei a realização da actividade para o passado Domingo e numa tarde bastante solarenga, rumei ao Centro de Estágios de Sintra de Bianchi Prata (atenção à entrada para a estrada de terra batida que dá acesso ao local, já que esta é uma zona sem indicação e que facilmente passa despercebida) onde, depois de devidamente equipado, tinha à minha espera uma endurista Husqvarna TE449, cuja tecnologia foi herdada da G450X da BMW quando esta adquiriu a marca sueca.


A Husqvarna TE449 à minha espera

Após as sempre oportunas explicações do monitor mas com a cabeça “formatada” para a condução em estrada, confesso que de início me senti algo “perdido” até conseguir encontrar um andamento minimamente digno, de modo a não fazer má figura perante os presentes (estava lá o próprio Pedro Bianchi Prata, não é...). Realmente tudo é diferente, começando desde logo pela configuração alta e esguia da mota e respectiva posição de condução com os braços abertos, passando pela resposta por vezes um pouco intempestiva do motor monocilíndrico a 4T de 449cc (DOHC, 4 válvulas e refrigeração líquida), pelas suspensões Kayaba de grande curso, pela tracção proporcionada pelos pneus de enduro, etc.


Explicações do monitor sobre o funcionamento da mota

Mas um motociclista nunca se atrapalha perante um qualquer veículo de duas rodas a motor (LOL), e com as dicas do monitor bem presentes, foi tempo de desfrutar da generosa entrega de binário que a TE449 tem para oferecer. Inicialmente foram umas simples voltas em redor dos “mecos” para habituação à mota e ao piso que, felizmente, não estava molhado, aumentando gradualmente a dificuldade com a introdução de uma variante cheia de curvas e contra-curvas, que também serviu para apurar a travagem.


Início cauteloso

Com o básico da condução de todo-o-terreno mais ou menos interiorizado, foi tempo de uma pequena pausa para recuperar o fôlego, repor os líquidos e ouvir atentamente a análise do monitor relativamente o meu andamento até ao momento, assim como as explicações relativas à fase seguinte.


Pequena pausa antes do percurso principal

Para a segunda parte do baptismo estava reservado o percurso principal, numa pista bem mais longa e exigente, cheia de curvas, lombas e saltos, num traçado com todos os requisitos para a prática do enduro. E qual foi a atitude adoptada para superar o desafio? Gás!


Gás!

Com o final do dia rapidamente a chegar ao fim, muito por culpa da actual hora de inverno, as últimas voltas foram realizadas com já muito pouca luz, o que também ajudou a uma pequena queda felizmente sem consequências para o condutor ou para a Husky “quatro e meio”, que se comportou de forma irrepreensível em todos os momentos.


O baptismo terminou praticamente de noite

Apesar de algumas marcas deixadas pela exigência física deste tipo de condução ao fim de 60 minutos de grande intensidade (os 20 anos já lá vão... há mais de 20 anos!), foi uma experiência verdadeiramente fantástica, superiormente organizada pelo staff de Bianchi Prata e que será certamente para repetir se a oportunidade se proporcionar novamente (quem sabe agora num estágio de 2 dias...).


Um pouco cansado mas feliz

E para terminar a tarde em beleza, nada melhor que uma foto tirada com os pilotos Pedro Bianchi Prata e Hélder Rodrigues (3º classificado no último Dakar e actual Campeão de Mundo de Ralis TT), que entretanto apareceu no local para se juntar aos demais presentes, aos quais desejei a melhor sorte para a edição deste ano do Dakar.


Com os campeões Hélder Rodrigues e Pedro Bianchi Prata

Aqui ficam algumas imagens desta experiência captadas pela equipa de Bianchi Prata (incluindo um pequeno testemunho filmado ao estilo de ‘O Projecto Blair Witch’ LOL):

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Variações de Christian Pearce



Variações sobre a mesma base (quadro e motor) da autoria do designer neozelandês Christian Pearce.

Fonte: Ride the Machine

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Para alguns é melhor assim

Não chega querer... é preciso ser.



Para estes (for the driver in you), é mesmo melhor assim!

Fonte: Café Racer 351

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Loki (Chang Jiang 750)

Quando Daryl se mudou de armas e bagagens para Pequim por motivos profissionais, a sua obsessão por motas levou-o imediatamente a procurar uma, mesmo antes de ter encontrado um apartamento para viver.



Embora Pequim esteja cheia de motas com sidecar e de scooters, a realidade é que não se vêm verdadeiras custom a circular nas estradas, lamenta Daryl. E apesar dos construtores locais dizerem que fabricam motas custom, na prática a única diferença relativamente aos modelos de série é a cor. Era necessário alterar esta situação! Daryl decide então abrir a sua própria empresa, a Bandit9, apesar dos grandes entraves associados à barreira linguística e da enorme resistência oferecida pelos fabricantes chineses, relativamente a tudo o que seja diferente do estilo dos modelos da marca da casa Chang Jiang (CJ) a que estão habituados. Assim nasceu a Loki, uma CJ 750 “customizada” e a primeira mota produzida pela Bandit9.



A CJ 750 foi originalmente concebida para aguentar a dureza da utilização militar e é directamente baseada na soviética IMZ M-72 (1942-1963), que por sua vez deriva da alemã BMW R71 (1938-1941). Tal como as suas “primas”, a CJ 750 é propulsionada por um motor boxer de 2 cilindros de válvulas laterais com 746cc a 4T, refrigerado a ar, com transmissão final por veio para a roda traseira e é um caso único de longevidade em todo o mundo, uma vez que a sua produção teve início em 1957 e dura até aos dias de hoje.



A ideia de Daryl foi redesenhar a mota no sentido de a tornar mais elegante, tanto a nível estético como dinâmico. E não foi tarefa fácil! Foi dada uma grande atenção ao detalhe e foram utilizadas algumas soluções pouco habituais para este modelo, como a adopção de aros de 19” e pneus Firestone, guarda-lamas cortados e fixados mais junto às rodas, colocação de travões de disco, suspensão melhorada e assento rebaixado com molas para maior conforto. O quadro assenta numa posição mais baixa que o do modelo original da CJ 750, transmitindo assim um look mais agressivo.



Para Daryl, a característica favorita da Loki é o seu “roncar”, resultante do novo desenho dos escapes, mais curtos e em forma de rebento de bambu. O tom verde utilizado no depósito de combustível (deep forest green), juntamente com uma lista pérola, dá um toque clássico ao conjunto, semelhante a um Jaguar dos anos 60 do século XX.

A Loki representa bem a ideologia da Bandit9 – destacar-se num mar de repetição (tem mais piada ser-se pirata que marinheiro), e Daryl através da sua Bandit9 quer colocar a China no mapa das produções custom.

Boa sorte Daryl!

Fonte: The Mot’Art

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Miguel Oliveira vence em Jerez

A última ronda do Campeonato Espanhol de Velocidade, em Jerez de la Frontera, foi também a oportunidade para Miguel Oliveira continuar o desenvolvimento da Honda de Moto3, em confronto com as 125 GP do reputado Campeonato Espanhol, onde Alex Marquez e Alex Rins discutiam o título.



Depois do triunfo categórico há uma semana em Valência, o piloto português, que alinha com a moto que a Monlau desenvolve para a HRC, voltou a passear a superioridade em Jerez. Saindo da pole position para uma corrida em piso molhado, Oliveira isolou-se rapidamente rumo a novo triunfo solitário. Antonelli e Migno acompanharam-no ao pódio, com outra Honda Moto3, a do japonês Fujii, em 4º lugar.



Mas o “frisson” viria da luta pelo título: Alex Rins caiu e, teoricamente, ofereceu na altura o título a Marquez, pois, apesar de permanecer em pista, a moto de Rins estava danificada e as condições da pista impediam uma recuperação. Só que Marquez também viria a cair, não conseguindo regressar à pista, e acabou mesmo por ser Alex Rins a suceder a Maverick Viñales como Campeão de Espanha de 125 GP.



Miguel Oliveira:
“Foi um final de temporada muito bom para nós, que conseguimos provar que numa moto competitiva e numa boa equipa, podémos superar até as nossas expectativas. A contribuição e a confiança que a Monlau Engineering e a Honda HRC depositaram em mim, foi correspondida. Dificilmente faria melhor, por isso esta oportunidade de desenvolver a Honda NSF 250 R da nova categoria Moto3, nas duas corridas, veio na melhor altura da minha carreira”.

Fonte: Motociclismo

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

It´s better in the wind



“Porque nós lemos ‘The Road Not Taken’ de Robert Frost, e aprendemos que a arte é um caminho escolhido por aqueles que seguem rumo ao desconhecido. Porque nós vimos ‘Easy Rider’ e queremos descobrir por nós próprios e não pela televisão.

Hoje estamos perante um mundo avesso à mudança, cheio de relutância e apatia. Os pioneiros são meras figuras sem rosto nos museus, em vez de fazerem parte do manifesto futuro.

Existe algo para ser valorizado nos nossos amplos espaços abertos, se houver a possibilidade de respirar um ar desconhecido, em busca de um novo caminho a seguir.

Partindo em direcção ao Oeste, em veículos sem janelas que restrinjam o cenário, com sinceridade na mente, estaremos sozinhos para reflectir sobre caminhos passados e futuros, apenas para descobrir que a solidariedade do grupo nos levará outro dia em diante.

Siga-nos, partilhe as nossas histórias. Aprecie a arte, e a viagem”.

Scott Toepfer



Fonte: Café Racer 351

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Route 66

A lendária ‘Route 66’ foi uma estrada norte americana que fez parte do U.S. Highway System. Estabelecida em 1926, o seu trajecto era superior a 2.000 milhas (mais de 3.200 km) e, apesar de algumas alterações, manteve praticamente a mesma configuração ao longo dos tempos. Com início em Chicago (Illinois), atravessava os estados do Missouri, Kansas, Oklahoma, Texas, New México e Arizona, para terminar em Santa Mónica (Califórnia).



Quando foi aberta ao trânsito, boa parte da sua extensão era de terra batida ou gravilha, tendo sido completamente asfaltada em 1938. A sua configuração plana foi determinante na escolha dos camiões para transporte de mercadorias. Ao longo de seu traçado a economia prosperou, principalmente em pequenos negócios à beira da estrada, sobretudo restaurantes, estações de serviço, pequenos hotéis, etc. Não é então de estranhar que o primeiro McDonald’s aí se tenha fixado, mais precisamente em San Bernardino, terra natal também do primeiro Chapter dos Hells Angels Motorcycle Club.



O aumento cada vez maior do tráfego nos Estados Unidos, sobretudo após os choques petrolíferos de 1973 e 1979, fez com que a ‘Route 66’ se fosse tornando obsoleta, e aquela que também ficou conhecida por ‘The Main Street of América’ ou ‘The Mother Road’, deixou de fazer parte do U.S. Highway System em 1985.

Uma das curiosidades desta estrada encontra-se na localidade de Adrian (Texas), na fronteira com o Novo México, onde existe uma placa que divide a ‘Route 66’ em duas partes iguais (Mid Point), com a mesma distância para Oeste e para Este. São exactamente 1.139 milhas (1.833 km) até Santa Mónica e outro tanto até Chicago. Esta placa de boas vindas é um convite para uma paragem obrigatória e um dos cenários mais fotografados de quem faz a totalidade da rota.



Actualmente a estrada ainda existe com a designação de ‘Historic Route 66’, sendo reconhecida pelo governo dos Estados Unidos dada a importância que esta estrada de outros tempos mantém em termos culturais e turísticos. Ao longo do seu percurso ainda se pode conhecer e sentir as memórias de uma América antiga, calma e por vezes ingénua, onde prevalece o espírito da aventura e pioneirismo.

Aqui fica um documentário sobre a ‘Route 66’, apresentado pelo ‘The History Channel’ (em italiano):











São muitas as associações e entidades que lutam hoje em dia pela preservação do que resta da ‘Route 66’, e que vão mantendo uma forma de vida que com ela nasceu. Se um dia visitar esta estrada, vai poder ver certamente um lado desconhecido da América genuína e não se esqueça do que dizia a popular canção R&B ‘(Get Your Kicks on) Route 66’, escrita por Bobby Troup e originalmente gravada pelo ‘Nat King Cole Trio’ em 1946:



If you ever plan to motor west
Travel my way, take the highway that's the best

Get your kicks on Route 66

It winds from Chicago to L.A.
More than 2,000 miles all the way

Get your kicks on Route 66

You go through St. Louie, Joplin, Missouri
And Oklahoma City looks mighty pretty.
You'll see Amarillo, Gallup, New Mexico
Flagstaff, Arizona, don't forget Winona

Kingman, Barstow, San Bernadino

Won't you get hip to this timely tip
When you make that California trip

Get your kicks on Route 66

Fonte: Cavalo Alado

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Miguel Oliveira vence em Valência

Livre do compromisso com o Team Machado, Miguel Oliveira passou a testar para o Team Monlau e a HRC a nova Honda de Moto3, sendo que parte do programa consistia em tomar parte nas duas últimas rondas do Campeonato Espanhol de Velocidade em 125 GP, com algumas Moto3 (250 4T) a alinharem a par das 125GP 2T.



Mesmo tratando-se ainda de uma moto em desenvolvimento, o português surpreendeu o paddock do reputado CEV ao conseguir a pole position para a prova de Valência e o triunfo na corrida, batendo o 2º colocado por 5,9 segundos e conseguindo ainda a volta mais rápida da corrida disputada no passado fim-de-semana.



Oliveira terminou à frente de Josep Rodriguez (Aprilia), Alex Marquez (Derbi) e Alex Rins (Derbi), todos aos comandos de 125GP, e a Moto3 melhor colocada a seguir à do jovem piloto português foi a do japonês Kenta Fujii, no 13º lugar, numa corrida para a qual alinharam 42 pilotos.



O CEV termina na próxima semana no Circuito de Jerez e Miguel Oliveira está, desta vez, debaixo dos olhares da concorrência... mas também dos homens do Mundial, certamente, onde, na equipa certa, o português seria certamente um dos homens a bater.

Para quem não assistiu à corrida, aqui ficam as imagens.

Fonte: Motociclismo

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Amiga do ambiente





Uma scooter 100% reciclável e não poluente... lol

Fonte: Scooter Swag

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Miguel Oliveira de volta à acção

Após ver o seu vínculo com o Team Machado chegar ao fim antes do previsto, e de forma bastante polémica, Miguel Oliveira terminou o Campeonato do Mundo de 125cc mais cedo do que esperava, mas foi imediatamente recrutado pelo ex-campeão do Mundo, Emílio Alzamora, para em conjunto com a sua equipa, Monlau Competicion e o departamento HRC da Honda, desenvolverem a Honda Moto3 para a nova categoria do Campeonato do Mundo em 2012.



Os testes que o jovem piloto tem realizado com esta equipa, têm-se revelado muito produtivos pela quantidade de dados importantes que tem fornecido e que contribuíram para a significativa evolução da nova Honda NSF250R de 250cc a 4T.

Miguel Oliveira refere que “É uma honra ser solicitado por uma equipa tão prestigiada como a Monlau Competicion para desenvolver uma moto em conjunto com o departamento HRC da Honda, o que quer dizer que as grandes marcas e equipas continuam a confiar nas minhas qualidades de piloto. Fizemos alguns testes para evoluir o chassis, e para já, é uma moto fácil de conduzir e que permite tempos por volta muito consistentes. No próximo teste, vamos ensaiar a primeira evolução do motor. O objectivo é ganhar um pouco de potência sem perder a fiabilidade. Este aumento de potência vai-nos colocar certamente mais próximos das actuais 125GP, das quais não estamos muito distantes.”



Desta forma, todos os fãs do Miguel e em especial aqueles que se deslocam aos circuitos, vão ter novamente a oportunidade de o ver em acção ainda este ano, aos comandos daquela que será a moto da nova categoria do Campeonato do Mundo de MotoGP em 2012.

Fonte: Motociclismo

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

A nova Brough Superior SS101

Quando Mark Upham, um entusiasta e homem de negócios britânico, adquiriu a marca Brough Superior em 2008, o seu objectivo era claro e ambicioso: produzir réplicas da famosa SS100, cujo modelo era considerado o Rolls-Royce das motas nas décadas de 20 e 30 do século XX (cada mota era testada a 100 mph, cerca de 160 km/h!).


Brough Superior SS101K (réplica da Brough Superior SS100 Alpine Grand Sport de 1927)

Nas suas Brough Superior SS101, designação atribuída aos novos modelos, Mark tinha como meta atingir um nível de qualidade pelo menos igual às históricas SS100, tendo inclusive utilizado alguns materiais mais leves e resistentes no seu fabrico para obter uma maior resistência à fadiga e simultaneamente um melhor desempenho das motas.


Brough Superior SS101K-L (réplica da Brough Superior SS100 RK4907 de 1925 de Lawrence da Arábia)

Para adquirir um exemplar da nova Brough Superior SS100 os interessados terão que desembolsar a módica quantia de $250,000, pelo que, naturalmente, o seu público-alvo será maioritariamente oriundo dos Estados Unidos da América e do Médio Oriente. Ainda assim e com a sua produção esgotada para 2011 e 2012, prevê-se que cerca de 20% dessas vendas venham para a Europa.


Brough Superior SS101J Pendine

Aqui fica um pequeno registo dinâmico da SS101 Pendine:



O renascer de um mito.

Fontes: Só Clássicas e The Vintagent

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

SBK 2011

Esta foi a minha recente aquisição para os dias frios e chuvosos de Inverno que se avizinham:



Desenvolvido pela Milestone e publicado pela Black Bean Games em Maio deste ano, SBK 2011 tem todos os ingredientes para agradar aos aficionados das corridas de velocidade em duas rodas. Possui um detalhe gráfico excelente, um ambiente sonoro muito fiel às respectivas motas e embora necessite de alguma habituação (não é a mesma coisa que conduzir uma mota de verdade, não é...), a jogabilidade consegue transmitir muita emoção e prender os jogadores ao ecrã durante longos períodos.

Com 4 categorias à escolha (Superbike, Supersport, Superstock 1000 e SBK Legends), 16 circuitos, 9 construtores e 79 pilotos disponíveis, os “pilotos caseiros” podem competir num dos seguintes modos: Quick Race, Time attack, Race Weekend, Championship Mode e Career Mode. Existem ainda 2 modos online (Quick Race e Championship) e 2 novos modos (SBK Tour e Photo Mode).

Aqui fica o trailer do jogo:



Seja na PlayStation 3, na Xbox 360 ou no PC, os fans do piloto português Miguel Praia podem deliciar-se aos comandos da sua Honda CBR600RR de Supersport (Parkalgar Racing Team), percorrendo o asfalto da pista do Autódromo Internacional do Algarve.

Um verdadeiro prazer para os amantes das duas rodas.

Fonte: SBK The Game

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Motor cortado

É verdade que os planos destas imagens não são os melhores, que a qualidade da câmara deixa algo a desejar e que a escolha da música foi... digamos... muito pouco feliz, mas ainda assim é interessante observar o que se passa nas entranhas do motor de uma Honda CB750 Four, considerada a “Mota do Milénio” (ver edição n.º 104 de Dez. 1999 da revista Motociclismo).



Fonte: Go Away Garage

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

GL-1m e GL-2m

O jovem designer russo Mikhail Smolyanov não pára de me surpreender com o arrojo e a qualidade das suas propostas.


GL-2m


GL-1m

Desta vez, Smolyanov concebeu as GL-1m e GL-2m para os projectos do também soviético Alexander Bushuev, tendo como inspiração os antigos protótipos da ex. URSS GAZ GL-1 e GAZ GL-2.


GAZ GL-1 e GAZ GL-2

Bushuev teve uma participação bastante activa no desenvolvimento destas duas motas digitais, sobre as quais não há qualquer referência relativamente às suas componentes ciclísticas ou mecânicas.


GL-2m


GL-1m

Contudo, podemos observar pelas fotos que o “coração” destes modelos de estilo retro/art déco é um motor boxer de 4 cilindros algo volumoso, com a fixação das rodas a ser efectuada através de monobraços e a travagem baseada em discos de fixação perimetral.


GL-2m


GL-1m