sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Made in Argentina

Com recursos naturais abundantes, um sector agrícola orientado para a exportação e uma base industrial relativamente diversificada, a Argentina, outrora a 10ª nação mais rica per capita do mundo, já teve a sua própria mota 100% fabricada no seu território. Chamava-se Tehuelche, foi apresentada ao público em Março de 1957 e produzida até meados de 1964.


Pormenor do motor da Tehuelche de Alberto Gomez (*) restaurada

A Tehuelche (designação de um grupo de tribos indígenas da Patagónia, os Tehuelches) foi um motivo de grande orgulho para os Argentinos, apesar de ter desaparecido da memória das gerações seguintes.



Criada, desenhada e construída por imigrantes italianos entusiasmados por motos, Juan Rafaldi e Roberto Fattorini, que se mudaram de Itália para a Argentina em 1949 juntamente com o seu amigo e colega Carlo Preda especificamente para este projecto, a mota tinha um design único e não copiava nenhuma outra. O motor foi desenvolvido em 1955 por Rafaldi e apresentava uma capacidade de 50cc, monocilíndrico a 4 tempos, SOHC, com arrefecimento a ar, sem bomba de óleo e totalmente construído em alumínio (algo muito pouco usado na altura em motos de estrada).


Publicidade da Tehuelche de 1957


Modelo Tehuelche de 1957

Durante o tempo em que foi produzida, a Tehuelche sofreu algumas modificações tanto ao nível estético como mecânico com vista à sua comercialização em larga escala (através de parcerias), surgindo com novos esquemas de cores, novos decalques e o aparecimento de um motor monocilíndrico igualmente arrefecido a ar com uma capacidade aumentada para os 75cc e 4,74 hp de potência.


Publicidade da Tehuelche de 1960


Modelo Tehuelche de 1960

Em 1062 eram fabricados dois modelos: a Sport e a Super Sport. Como resultado de uma das parcerias entretanto desenvolvidas, que detinha os direitos de importação das motas Italianas Legnano, foi introduzido um modelo da Tehuelche que foi designado de Legnano para aumentar o número de vendas, que vinha com um depósito de combustível diferente e um esquema de cores em vermelho e branco.


Tehuelche Super Sport de 1963


Tehuelche Legnano

As Tehuelche competiram em diversas provas locais com as outras motas “Argentinas” da época, que eram produzidas sob licença de diversas marcas Europeias com a Puma Primera e a Puma Segunda (da Guericke), a Zanella (da Ceccato) e a Gilera, entre outras, distinguindo-se não só pelo som característico do trem de engrenagens (distribuição SOHC), mas também pela excelente performance que apresentou durante a sua carreira desportiva.


(*) Tehuelche com Alberto Gomez (1964)

Ao fim de cerca de sete anos de produção, a enorme inflação registada na época, a instabilidade dos governos e outros problemas acabaram por levar a Tehuelche a fechar as suas portas. Cansados de lidar com todas estas condicionantes, Rafaldi e Fattorini decidem abandonar a sua parceria e estabelecem a sua própria oficina dedicada à preparação dos mesmos motores para motas de competição, para além de atenderem a clientela em geral. Nessa oficina fabricaram a “tapa 100”, uma cabeça para o cilindro de maiores dimensões relativamente ao que estava disponível, com melhor capacidade de refrigeração. Também incorporaram na mota uma bomba de óleo, distribuição por corrente para a árvore de cames e outros detalhes que melhoraram a performance da Tehuelche.




A primeira parceria estabelecida com o objectivo de comercializar a Tehuelche durou somente cerca de dois anos e saldou-se pela fabricação de pouco mais de 1.200 unidades. Uma nova parceria (com outros membros) deu seguimento à produção até meados de 1964, fabricando aproximadamente 3.500 motas, elevando o número total de Tehuelches produzidas para as quase 5.000 unidades. Deste total, não terão sobrevivido mais do que 100, das quais apenas cerca de 20 ainda funcionam, fazendo com que um exemplar em bom estado seja raro e altamente coleccionável, podendo valer quase € 10.000.

Fontes: Só Clássicas e Wikipedia

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Passeio MC Sintra 2011

No ano da comemoração do 25º aniversário do Moto Clube de Sintra, reuniram-se no fim-de-semana de 3 e 4 de Setembro cerca de 150 relíquias de outros tempos e 180 participantes, naquele que é sem duvida um dos melhores encontros de motas antigas e clássicas do país.



O mau tempo que antecedeu este fim-de-semana e a crise económica a que assistimos fazia com que a organização temesse uma fraca adesão ao 27º Passeio de Motas Antigas do Moto Clube de Sintra, mas no sábado o S. Pedro mais uma vez colaborou, proporcionando um dia magnifico a todos os participantes e ao público em geral que se deslocou ao local.



A partir das 9 horas da manhã começaram a chegar ao Largo D. Fernando II em S Pedro de Sintra as motas antigas vindas de Norte a Sul de Portugal, em elevado número, com modelos de grande qualidade e que dificilmente se vêm noutros outros locais, com destaque para as motas das décadas de 20, 30 e 40 do século passado, que pela sua raridade dão mais valor a este encontro.


AJS S3 V-twin

Em maior número encontravam-se as motas das décadas mais recentes mas que também não ficavam nada atrás das outras relíquias presentes. As scooters, os ciclomotores e os side-cars completavam a grande variedade de motas antigas no recinto. Nunca é demais salientar a elevada qualidade dos restauros presentes.



Seguiu-se o habitual passeio pela bela região de Sintra, o almoço servido no local do encontro (uma aposta ganha pela organização e a continuar no futuro) e por volta das 17 horas teve inicio a entrega de prémios, do qual aqui fica o registo de alguns (os presentes) dos felizes contemplados da edição de 2011:


1. Harley-Davidson VL (1934) de António Machado – Melhor side-car
2. Dürkopp Diana 200cc (1954) de Paulo Oliveira – 3ª Melhor scooter
3. Lambretta LD 125 (1955) de João Alves – 2ª Melhor scooter

4. Heinkel 103 AO (1956) de Jaime Ferreira – Melhor scooter


5. Casal K188 (1980) de Carlos Martins – 3º Melhor ciclomotor
6. Kreidler Florett K53 (1972) de João Moniz – 2º Melhor ciclomotor
7. Hercules K50 RS (1969) de Arlindo Pardal – Melhor ciclomotor

8. Ducati Paso (1987) de Victor Silva – Melhor moto dos anos 80


9. Ducati 350 Mk3 (1974) de José Martins – Melhor moto dos anos 70
10. Aermacchi Ala Verde de Carlos Vasconcelos – 4ª Melhor moto dos anos 60
11. Mondial Sprint de Paulo Diniz – 2ª Melhor moto dos anos 60

12. Honda CB 72 (1968) de Nuno Barradas – Melhor moto dos anos 60


13. Ariel NH (1951) de Hans Pfister – 4ª Melhor moto dos anos 50
14. BMW R51-3 (1954) de Fernando Antunes – 3ª Melhor moto dos anos 50
15. Tornax Z 250 (1954) de César Patrício – 2ª Melhor moto dos anos 50

16. Harley-Davidson 42 WL (1947) de António Domingos – 2ª Melhor moto dos anos 40


17. Indian Chief (1947) de João Costa – Melhor moto dos anos 40
18. Sunbeam Model 9 (1936) de Dennis
Wright – 2ª Melhor moto dos anos 30
19. BMW R4 (1935) de Manuel Ferreira – Melhor moto dos anos 30

20. New Hudson 350 (1927) de Henrique Sobral – Melhor moto dos anos 20


21. BSA C10 (1941) de Martyn Knight – Melhor moto não restaurada
22. Honda CBX 1000 (1979) de Amável Reinaldo – Melhor moto Japonesa

23. Kawasaki Z1 R (1978) de Hugo Galvão – Melhor moto desportiva

Para último ficam os destaques especiais para um participante e para duas motas: o participante mais idoso (o Sr. Rui Cabral, com uns magníficos 86 anos de fazer inveja a muita gente bem mais nova, que veio a rolar numa Harley-Davidson 40 WL de 1940), a mota mais votada por todos os participantes (a New Hudson 350cc de 1927 de Henrique Sobral) e aquela que foi considerada como a melhor mota do evento (a extraordinária Vincent Rapid de 1953 de Frederico Valsassina, acabada de restaurar).


Sr. Rui Cabral numa Harley-Davidson 40 WL (1940) – Participante mais idoso


New Hudson 350 (1927) de Henrique Sobral – Mota mais votada pelos participantes


Vincent Rapid (1953) de Frederico Valsassina – Melhor mota do evento

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Miguel Oliveira de fora

Miguel Oliveira termina temporada de 2011!



A notícia caiu que nem uma bomba e apanhou todos de surpresa. Segundo a página oficial de Miguel Oliveira, o primeiro piloto português da história do motociclismo a participar a tempo inteiro no campeonato do Mundo de Velocidade, terminou a sua primeira temporada e já não participará na prova do Japão.

A equipa pela qual Miguel Oliveira corria – o Team Machado –, rescindiu unilateralmente o contrato que a ligava ao piloto até ao final da época de 2012. A referida rescisão colheu o piloto de surpresa, uma vez que sempre cumpriu integralmente o contrato assinado e em termos desportivos sempre deu o seu melhor.

Miguel Oliveira explica este inesperado desfecho: “este fim-de-semana senti que algo de estranho se passava. Na quinta-feira à tarde ainda não tinha recebido da equipa o plano de viagem, o que fez com que tivesse de viajar de carro até ao circuito de Aragón, para poder chegar a tempo. Os meus técnicos estranharam eu só ter chegado ao circuito pela manhã de 6ª-feira, mas nada fazia prever que nesse mesmo dia já me havia sido enviada, por carta, a rescisão do meu contrato, sem que nenhum dos responsáveis do Team Machado me tivesse dito alguma coisa.

Aproveito para agradecer aos meus patrocinadores pessoais, aos meus técnicos e aos meus fãs, que sempre deram o seu apoio, bem como ao Team Machado pela oportunidade de me deu, de poder ser o 1º português a participar neste campeonato”.

Embora já tenham chegado propostas doutras equipas para terminar esta temporada, as condições técnicas não dão garantias suficientes de ter uma participação competitiva. Assim sendo, o piloto e o seu responsável decidiram colocar um ponto final a esta temporada, deixando em aberto a possibilidade de aceitar alguma das propostas recebidas para a próxima época.



No seu ano de estreia no Campeonato do Mundo de 125cc (curiosamente será também o último nesta categoria, já que no próximo ano as 125cc a 2T serão substituídas pelas Moto3 de 250cc a 4T), o saldo da sua prestação nas 11 corridas em que participou é francamente positivo, apesar de alguns abandonos, terminando abruptamente a época de 2011 com 44 pontos, que correspondem à 13ª posição da classificação geral do campeonato (no final do GP de Aragón). Aqui fica um pequeno resumo:

GP Qatar – 10º lugar (6 pontos).
GP Espanha – Abandono por queda.
GP Portugal – 7º Lugar (9 pontos).
GP França – 9º lugar (7 pontos).
GP Catalunha – Abandono por queda.
GP Itália – 8º lugar (8 pontos).
GP Alemanha – Abandono por queda.
GP República Checa – Abandono por queda (classificado no 23º lugar).
GP Indianápolis – 8º lugar (8 pontos).
GP São Marino – 10º lugar (6 pontos).
GP Aragón – Abandono por avaria.

Força Miguel, para o ano será certamente melhor!

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Campanha PARA

É inegável que os veículos de duas rodas a motor são uma mais-valia para a mobilidade dos cidadãos em geral, assumindo particular destaque nos meios urbanos graças às suas pequenas dimensões, grande agilidade e economia de combustível.

Contudo, estas vantagens só poderão ser sustentáveis se compensarem alguns dos inconvenientes associados, como a maior vulnerabilidade, por exemplo, que leva a questões importantes relacionadas com a segurança rodoviária. Neste sentido, a campanha PARAPensar Aprender Reflectir Agir, da autoria da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), também se dirige, entre outros, a estes veículos.



Apresentada na forma de um pequeno folheto desdobrável, esta acção de informação e sensibilização visa promover comportamentos mais adequados e responsáveis por parte dos motociclistas, com especial incidência junto dos mais jovens (mais de metade das vítimas de acidentes têm idades compreendidas entre os 15 e os 34 anos).



Aqui fica uma interessante reflexão sobre esta matéria.

Mais um contributo no sentido de ajudar a reduzir o elevado índice de sinistralidade das estradas do nosso país.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

GP Aragón 125cc – Miguel Oliveira abandona

Miguel Oliveira desistiu no G.P. de Aragón, em mais uma prova do Campeonato do Mundo de Velocidade. O piloto português fechava o “top 10” após meia-dúzia de voltas à pista, mas pouco depois recolheu à sua boxe, onde consumou o abandono.



O Motorland de Aragón recebeu a décima terceira jornada do “Mundial” de Velocidade na classe de 125cc. Num circuito que já conhecia, Miguel Oliveira conseguiu o 16.º tempo no treino de qualificação – portanto, um lugar sensivelmente a meio da grelha de partida.

Após o arranque Oliveira rapidamente surgiu no 12.º lugar, e ainda durante a primeira volta ultrapassou mais um adversário, mas entretanto os dez pilotos que rodavam à sua frente ganharam preciosa vantagem. Assim, desde a segunda passagem à pista o lusitano praticamente ficou sozinho, em perseguição do “comboio” da dianteira – uma tarefa também dificultada pelo forte intensidade do vento.

Na sexta volta, a queda de um piloto permitiu a Miguel Oliveira ascender ao 10.º lugar. Porém, na volta seguinte baixou quatro posições antes de se dirigir à boxe, sucedendo assim o abandono por avaria no motor.



Apesar desta desistência, Miguel Oliveira mantém o 13.º lugar na tabela de pontos. Agora, segue-se a ronda do Campeonato pelo Oriente, pois a próxima prova será o G.P. do Japão, no primeiro fim-de-semana de Outubro.

Campeonato: 1.º Nicolas Terol (Aprilia) 241 pontos; 2.º Joahnn Zarco (Derbi) 205; 3.º Maverick Viñales (Aprilia) 177; 4.º Sandro Cortese (Aprilia) 170; 5.º Jonas Folger (Aprilia) 130; 6.º Efren Vazquez (Derbi) 127; ... 13.º Miguel Oliveira (Aprilia) 44; etc.

Fonte: Federação de Motociclismo de Portugal

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Moto robots

Primeiro foi a conhecida marca de lubrificantes Castrol a colocar o seu Flossie em cima das motas para testar os seus produtos durante longos períodos, aguentando as grandes variações de temperatura e os elevados ruídos que são provocados pelos motores nos testes.



Agora temos o Departamento de Engenharia Mecânica da Faculdade de Tecnologia Industrial da Universidade de Nihon (Japão), com cursos na área da engenharia de veículos, que desenvolve, entre outros, sistemas de controlo de direcção para motas por intermédio de robots.



Coitadas destas VFR 800 Fi, com estes montes de sucata em cima...

THE RISE OF THE MACHINES – Parte II!

Fonte: Ride the Machine

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

11º Encontro Motas Antigas Pinhal Novo

Está à porta a 11ª edição do Encontro de Motas Antigas do Pinhal Novo, que terá lugar no próximo Domingo, dia 18 de Setembro, junto ao Coreto do Jardim da Vila (perto da estação dos comboios).



O encontro dos participantes neste evento far-se-á logo pela manhã para a realização do passeio, seguindo-se o almoço e a exposição destas magníficas relíquias de outros tempos que se prolongará até ao final da tarde, terminando com a entrega de prémios e lembranças.



Para mais informações contactar o Moto Clube do Pinhal novo, através do e-mail motoclubedopinhalnovo@gmail.com.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Royal Enfield pintada à mão

Reparem só na qualidade deste trabalho. O homem nem treme, é incrível!

Estas Royal Enfield são fabricadas na Índia e como a mão-de-obra é mais barata que investir numa máquina para efectuar este tipo de trabalho, pintam-se as riscas no depósito “à mão livre”.



Dois pormenores interessantes são a pequena paragem a meio do trabalho para respirar fundo e torcer o pescoço, e no final o grande sorriso a demonstrar a satisfação de um trabalho bem feito.

Grande artista!!!

Fonte: Café Racer 351

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Ducati - 300 vitórias WSBK

A vitória de Carlos Checa no circuito Inglês de Silverstone, a 9.ª ronda do Campeonato Mundial de Superbikes (WSBK) de 2011, aos comandos da sua Ducati 1098R n.º 7, constitui um marco histórico para a carismática marca Italiana de Bolonha: 300 vitórias no WSBK!


Carlos Checa (ES) – 12 vitórias

Este magnífico resultado conseguido pela Ducati começou com a vitória de Marco Lucchinelli logo na primeira prova em 1988, no circuito Britânico de Donington Park, e continuou à medida que outros 25 pilotos Ducati escreviam os seus nomes nas páginas da história do desporto motorizado de velocidade em duas rodas.


Marco Lucchinelli (I) – 2 vitórias

Pilotos como Carl Fogarty, Doug Polen, Raymond Roche, Troy Corser, Giancarlo Falappa, Neil Hodgson, Pierfrancesco Chili, Ben Bostrom, James Toseland, Noriyuki Haga e muitos outros, até ao carismático Troy Bayliss e ao actual comandante do campeonato de 2011, Carlos Checa.


Carl Fogarty (GB) – 55 vitórias e 4 vezes Campeão Mundial


Troy Bayliss (AUS) – 52 vitórias e 3 vezes Campeão Mundial


Doug Polen (USA) – 26 vitórias e 2 vezes Campeão Mundial


Raymond Roche (F) – 23 vitórias e 1 vez Campeão Mundial


Troy Corser (AUS) – 16 vitórias e 1 vez Campeão Mundial


Neil Hodgson (GB) – 16 vitórias e 1 vez Campeão Mundial


James Toseland (GB) – 5 vitórias e 1 vez Campeão Mundial

Resultados da Ducati no WSBK 1988 - 2011 (Brno, República Checa - 10 Julho, 2011)

Os 26 pilotos que conseguiram as 300 vitórias:

• Carl Fogarty (GB) 55
• Troy Bayliss (AUS) 52
• Doug Polen (USA) 26
• Raymond Roche (F) 23
• Troy Corser (AUS) 16
• Neil Hodgson (GB) 16
• Noriyuki Haga (JP) 16
• Pierfrancesco Chili (I) 13
• Giancarlo Falappa (I) 13
• Carlos Checa (ES) 12
• Ruben Xaus (ES) 11
• Régis Laconi (F) 10
• Ben Bostrom (USA) 7
• John Kocinski (USA) 5
• James Toseland (GB) 5
• Michel Fabrizio (I) 4
• Lorenzo Lanzi (I) 3
• Shane Byrne (GB) 2
• Mauro Lucchiari (I) 2
• Marco Lucchinelli (I) 2
• Stephane Mertens (B) 2
• Anthony Gobert (AUS) 1
• Garry McCoy (AUS) 1
• Andreas Meklau (A) 1
• John Reynolds (GB) 1
• James Whitham (GB) 1

Para completar a impressionante estatística, estas 300 vitórias também deram à Ducati 155 pole positions, 753 pódios, 13 títulos de campeão do mundo de pilotos e 16 títulos de campeão do mundo de construtores.

Os 7 pilotos que conseguiram os 13 títulos:

• Carl Fogarty (GB) 4
• Troy Bayliss (AUS) 3
• Doug Polen (USA) 2
• Troy Corser (AUS) 1
• James Toseland (GB) 1
• Raymond Roche (F) 1
• Neil Hodgson (GB) 1

16 títulos de construtores:

• 1991
• 1992
• 1993
• 1994
• 1995
• 1996
• 1998
• 1999
• 2000
• 2001
• 2002
• 2003
• 2004
• 2006
• 2008
• 2009

13 títulos de pilotos:

1990 Raymond Roche (F)
1991 Doug Polen (USA)
1992 Doug Polen (USA)
1994 Carl Fogarty (GB)
1995 Carl Fogarty (GB)
1996 Troy Corser (AUS)
1998 Carl Fogarty (GB)
1999 Carl Fogarty (GB)
2001 Troy Bayliss (AUS)
2003 Neil Hodgson (GB)
2004 James Toseland (GB)
2006 Troy Bayliss (AUS)
2008 Troy Bayliss (AUS)

Impressionante...



Parabéns Ducati!

Fonte: Ducati

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Festa da Moto - Maia 2011

A Festa da Moto, anteriormente anunciada para o Porto, vai finalmente ter lugar na Maia, no dia 11 de Setembro. E tal como o seu nome indica, será uma festa inteiramente dedicada às duas rodas, com motos antigas e clássicas, exposições, stands, drive-tests 125cc, Trial Urbano, Motografia e o Logotipo Humano MC Porto a culminar um grande dia de animação.



A respectiva Câmara Municipal colocou à disposição da organização (MC Porto, Grupo Motard da Maia e Vespistas do Norte) os espaços mais nobres da localidade: a Praça diante do Município e o Parque Central, bem no coração da Cidade.

A exposição de motas clássicas será efectuada no centro do Parque Central, onde poderão ser apreciadas estas maravilhas do motociclismo de outros tempos. O encontro de motos antigas será uma das mais dinâmicas actividades dentro do evento, onde os proprietários se poderão divertir numa gincana à moda antiga e um passeio pela Maia.

Marcarão também presença diversos stands com concessionários locais, clubes, instituições, pilotos internacionais e viajantes. Ao lado decorrerá a exposição final do concurso fotográfico 'Motografia' e a entrega de prémios.

A partir das 16 horas terá lugar o Trial Urbano, realizado ao ar livre numa praça adjacente, com obstáculos artificiais e fácil de seguir para o público, com os cinco melhores pilotos portugueses da actualidade. E para finalizar o dia, que se espera que seja em cheio, nada melhor que desenhar um Logotipo Humano na praça diante da Câmara Municipal da Maia, com a participação dos elementos do MC Porto e das suas motas. Uma boa forma de comemorar os 25 anos deste motoclube.

Mais detalhes sobre o evento aqui.

Fonte: Café Racer 351

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

GP São Marino 125cc – Miguel Oliveira em décimo

Miguel Oliveira continua a marcar presença no “top 10” em corridas do “Mundial” de Velocidade, classe de 125cc. Desta vez, o lusitano conquistou o 10.º lugar na pista italiana de Misano, posição que ocupou durante a maior parte da corrida.



No treino de qualificação Oliveira registou o 9.º melhor tempo para a grelha de partida. Na corrida arrancou bem e momentaneamente chegou a surgir em 6.º na volta inaugural. Depois das escaramuças iniciais, a partir da quarta passagem fixou-se no 10.º lugar, mantendo sistematicamente essa posição, salvo numa volta a meio da corrida.

“A corrida foi dura, com temperatura bastante alta. Parti bem e tentei não deixar fugir o grupo da frente, mas não consegui”, explicou Miguel Oliveira, que se debateu com alguns problemas de estabilidade na traseira da sua moto. “Mas estou contente, porque terminámos mais uma prova e colhi experiência, que é o principal objectivo desta temporada.” O Campeonato tem seguimento a 18 de Setembro, no circuito espanhol de Aragón.



Campeonato: 1.º Nicolas Terol (Aprilia) 216 pontos; 2.º Johann Zarco (Derbi) 185; 3.º Maverick Viñales (Aprilia) 161; 4.º Sandro Cortese (Aprilia) 160; 5.º Jonas Folger (Aprilia) 124; 6.º Hector Faubel (Aprilia) 123; ... 13.º Miguel Oliveira (Aprilia) 44; etc.

Fonte: Federação de Motociclismo de Portugal

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

9º Bol d'Or Classic

O ponto de encontro para muitos dos amantes das corridas de motos clássicas do velho Continente será nos dias 10 e 11 de Setembro no Circuito Francês de Magny-Cours, para um fim-de-semana de grande emoção e nostalgia.



Tanto os participantes como os espectadores da 9ª edição do Bol d’Or Classic, vão viver intensamente estes dias ao ritmo da corrida e de toda a animação existente em torno deste evento. As máquinas e pilotos que fizeram a época áurea da moto não deixarão certamente de dar espectáculo na pista e fora dela.

O programa principal é composto de uma corrida de resistência de 4 horas (com partida fora da mota), disputada em dois turnos de duas horas. Dois pilotos partilham os comandos de cada mota, revezando-se no final de cada turno de condução. É permitido utilizar todo o tipo de motas, sejam elas de série ou protótipos, desde que possuam cilindrada acima dos 500cc e que tenham sido construídas entre 1970 e 1980.



Paralelamente decorrerão as demonstrações, onde qualquer pessoa pode “competir” numa das 5 séries existentes, com motas construídas entre 1960 e 1990. Uma oportunidade única para rolar num circuito que habitualmente acolhe o Campeonato do Mundo de Superbikes.

Ano após ano a festa é cada vez maior: exposição de máquinas verdadeiramente excepcionais, o motoclube local com motas clássicas dos quatro cantos da França, bolsa de trocas, diversos stands onde se pode comprar e vender os mais variados artigos, tais como T-shirt, blusões, capacetes vintage, acessórios raros, peças, livros e fotos de época, etc.

Fonte: Bol d'Or Classic

terça-feira, 6 de setembro de 2011

GP Indianápolis 125cc – Miguel Oliveira em oitavo

Miguel Oliveira regressou aos bons resultados no Campeonato do Mundo de Velocidade. O jovem piloto português conquistou o 8.º lugar em Indianápolis, voltando assim a terminar uma corrida de 125cc no “top 10”, aliando consistência à sua reconhecida rapidez.



Indianápolis é um local mítico, graças às célebres 500 milhas automóveis, e o circuito das motos utiliza mesmo uma das rectas da famosa pista oval. Foi neste cenário que Miguel Oliveira voltou a registar uma boa actuação e a marcar pontos para o Campeonato.

Miguel Oliveira partiu do 11.º lugar na grelha, correspondente ao resultado obtido no treino de qualificação, embora na última sessão livre até tenha conseguido ser mais rápido na pista americana. Infelizmente, o início de corrida não foi conforme os desejos de Oliveira – concluída a primeira passagem à pista aparecia apenas no 16.º lugar. Todavia, aplicou-se na recuperação, e após meia-dúzia de voltas já era 9.º classificado. Depois, na oitava atrasou-se o adversário que seguia à sua frente, ascendendo Miguel à 8.ª posição.

Entre a terceira e a décima voltas Miguel Oliveira aplicou um ritmo semelhante ao dos homens da frente, excepção feita ao comandante e futuro vencedor, o espanhol Nicolas Terol. Porém, o tempo perdido inicialmente deixou-o afastado dos pilotos que rodavam adiante. A partir da oitava volta, o jovem Luso fez a sua corrida em companhia do alemão Jonas Folger. Este só conseguiu superá-lo durante duas voltas, a meio da prova, passando o resto do tempo na esteira do português. Oliveira geriu bem essa pressão e alcançou mesmo o 8.º posto, batendo o adversário directo por 247 milésimos de segundo. A diferença para o vencedor cifrou-se em 23,9s.



Com este resultado, Miguel Oliveira subiu um lugar no Campeonato, para 13.º, e mantém boas possibilidades de concluir esta campanha no “top 10”, pois está apenas a 11 pontos do décimo classificado. Restam por disputar seis jornadas, a seguinte no dia 4 de Setembro: o G.P. de São Marino, no circuito de Misano.

Campeonato: 1.º Nicolas Terol (Aprilia) 191 pontos; 2.º Johann Zarco (Derbi) 165; 3.º Maverick Viñales (Aprilia) 152; 4.º Sandro Cortese (Aprilia) 147; 5.º Jonas Folger (Aprilia) 117; 6.º Hector Faubel (Aprilia) 112; ... 13.º Miguel Oliveira (Aprilia) 38; etc.

Fonte: Federação de Motociclismo de Portugal