sexta-feira, 29 de julho de 2011

13º Lés-a-Lés (2011) - Conta-me como foi #4/4

4.º Dia (23 de Junho) – 2.ª Etapa

Depois de uma noite bem dormida em Castelo de Vide, retomámos a estrada pela fresca da manhã (novamente um pouco antes das 07:30) para cumprir os 433,1 km da segunda etapa que nos levaria até à Vila Algarvia de Lagoa, atravessando as escaldantes planícies Alentejanas.

Este ano a caravana teve muito poucos cursos de água para atravessar a vau, à excepção da Ribeira da Seda na Herdade do Monte Redondo, onde deu para lavar a mota e para refrescar os pés graças à colocação do “pica” dentro de água, e que coincidiu com a avaria n.º 2 na mota do nosso companheiro (mais para a frente, em Santa Clara-a-Velha, houve outra oportunidade para molhar os pés, desta vez no Rio Mira).


Travessia a vau da Ribeira da Seda

Uns escassos metros após a saída da água, a Deauvalla não quis colaborar mais e recusou-se a trabalhar. A única solução foi tentar pegá-la de empurrão, o que foi conseguido, para umas centenas de metros mais à frente acontecer a mesma situação. Lá se conseguiu que a mota chegasse a Évora e onde, após a terceira paragem e a quase desistência de tentar chegar a Lagoa, contactámos o concessionário da Honda local, a Motodiana, que se prontificou a tentar resolver o problema apesar de já passar das 13:00 (hora de fecho ao Sábado). Afinal tudo não passou de uma bateria “nas lonas” que foi de imediato substituída.


Em terrenos da MotoXplorers – Toca a empurrar que ela pega...


Nas instalações da Motodiana em Évora – Felizmente que era só a bateria “nas lonas”

Mais uma vez a história do dia anterior repetiu-se, com outra paragem prolongada a obrigar o grupo a imprimir um ritmo bem mais vivo até ao final da etapa (quais 50 km/h, quais quê), no qual optámos por não “picar” nos dois controlos seguintes (dado o adiantado da hora), seguindo directamente para a Vidigueira onde nos esperava um almoço de gaspacho frio para combater a elevada temperatura que se fazia sentir.


Um gaspacho fresco para combater o calor ao almoço na Vidigueira

À medida que os quilómetros iam passando, as intermináveis e quentes estradas Alentejanas iam aos poucos ficando para trás e, por oposição, o Barlavento Algarvio tornava-se cada vez menos uma miragem. Os caminhos de terra (argh!) pela Serra de Silves levaram-nos até ao local onde será disputada a 10ª edição da chamada subida impossível, organizada desde 2002 pelo Moto Clube de Albufeira, que consiste tão-somente em tentar chegar ao topo de uma colina imensa e bastante íngreme em cima da mota, evitando a quase certa queda pelo caminho. Depois de ter avaliado bem o local, pensei cá para os meus botões: esta gente não bate bem da cabeça!


A ”subida impossível” na Serra de Silves – Não, o Lés-a-Lés não passou por aqui (safa...)

Prosseguindo numa toada bem mais calma, o road-book levou-nos até ao Concelho de Lagoa para a fase final da Etapa, passando pelo Sítio das Fontes, Estombar, Portimão (com um controlo na Moviflor, claro!), Ferragudo, Carvoeiro e finalmente a chegada a Lagoa já ao início da noite (sem direito a reportagem da Digital Mais TV).


Observando o pôr-do-sol no Farol de Ferragudo – I


A satisfação de concluir um Portugal de Lés-a-Lés (Lagoa)

Depois de um jantar de carne assada nas instalações da FATACIL (junto à N125) e para terminar em grande este longo e extenuante dia, nada melhor que fazermo-nos novamente à estrada para a viagem de regresso a casa, agora já por Vias Rápidas, ICs, IPs, AEs e que mais houvesse, chegando ao destino já na madrugada de Domingo.

Balanço final

A célebre frase “tudo está bem quando acaba bem” assenta aqui que nem uma luva, e devo dizer que consegui fazer as pazes com o Lés-a-Lés, a maior maratona mototurística da Europa. Mas então depois de tantas críticas à edição de 2009 e sem alterações de vulto para este ano, de repente já está tudo bem? A resposta é não. Mas tudo depende da forma como encaramos este desafio. Na minha opinião, o valor de € 150 para a inscrição continua a ser elevado, certas zonas do percurso parece que são feitas à medida daquelas motas tipo trail cuja marca tem uma ventoinha como símbolo (a única marca a ter assistência própria, vá-se lá saber porquê...), os quilómetros a percorrer são tantos que não há muito tempo para apreciar a natureza e o património (cerca de 12 horas de condução e 500 km por dia), e basta um pequeno contratempo para se tornar muito difícil terminar dentro do horário estipulado.

Mas se por vezes já não é fácil ultrapassar algumas das armadilhas do percurso com motas mais turísticas, o que dizer de alguns participantes que se lançam à aventura com motas que, digamos, não eram à partida as mais adequadas para este fim, tais como as irrequietas cinquentas a 2T (50cc), as clássicas Vespas (também a 2T), as ruidosas Harley-Davidson, as pesadas Honda Goldwing (e afins) e até as pouco manobráveis Yamaha V-Max! Estes sim, são os verdadeiros os heróis do Portugal de Lés-a-Lés.


Um bom exemplo dos verdadeiros heróis do Portugal de Lés-a-Lés

Feitas as contas, o balanço final do 13º Lés-a-Lés é positivo. Foram 961,6 km no total, sem ter quedas ou avarias a lamentar e que facilmente podiam ter acontecido (como pude testemunhar à saída de Monsanto, onde numa curva muito apertada no final de uma descida bastante acentuada tombaram duas motas), apesar de mais uma vez não ter conseguido ficar com a tarjeta totalmente preenchida pelos “picas” (pelo menos fiquei a conhecer o Lés-a-Lés by night!).


Observando o pôr-do-sol no Farol de Ferragudo – II (seis à partida, seis à chegada!)

Agora é só esperar pelo DVD lá mais para o Natal e aguardar pela 14.ª edição do Portugal de Lés-a-Lés, que irá para a estrada a 7 de Junho de 2012.

Até lá.

Fonte: Federação de Motociclismo de Portugal

quinta-feira, 28 de julho de 2011

13º Lés-a-Lés (2011) - Conta-me como foi #3/4

3.º Dia (24 de Junho) – 1.ª Etapa

À hora estipulada na lista de participantes previamente publicada pela FMP, saímos para a estrada pela fresca da manhã (um pouco antes das 07:30) para cumprir os 443,5 km da primeira etapa entre Mogadouro e Castelo de Vide. Passados cerca de 20 km, o road-book indicava que a travessia a vau do Rio Sabor no St.º Antão da Barca não seria realizada devido à acumulação de limos nas pedras (não dava para o Lés-a-Lés), tendo como alternativa a vista do Vale do Sabor do alto do viaduto da estrada que nos iria levar a Alfândega da Fé para saborear as típicas cerejas da região.


Tempo para apreciar as magníficas paisagens do Vale do Sabor

Sem nós sabermos, a opção tomada 30 km mais à frente iria condicionar a nossa participação nesta edição do Lés-a-Lés praticamente até ao final. A escolha de duas das equipas foi seguir pela ‘opção 1’ (terra – argh!), enquanto a terceira equipa, a minha, resolveu seguir pela menos radical ‘opção 2’ (asfalto) até ao pondo de encontro no cruzamento para Urros, em Carvalhal (Torre de Moncorvo). Um dos elementos de uma das equipas “da terra” viu a sua Deauville resvalar para dentro de uma vala, tendo como consequência um corte no tubo do circuito de refrigeração e a mota a aquecer, a aquecer, a aquecer, até parar já na estrada entre Felgar e Carvalhal para aguardar pela assistência prestada pelo próprio José Carlos Saraiva da J. Saraiva Performance.

Obs.: A Deauville foi prontamente rebaptizada de Deauvalla... :-)


Algures nos caminhos de terra da ‘opção 1’ – Oops, esta vala já fez estragos


Entre Felgar e Carvalhal – Estava tudo a aquecer, até a mota...

Esta prolongada paragem obrigou-nos a adoptar um ritmo bem mais vivo até ao almoço em Sabugal...


Uma salada fria para o almoço em Sabugal

... e daqui até ao final da etapa, mas mesmo assim, com algumas desorientações pelo caminho e um abastecimento demorado em Espanha, não conseguimos subir ao palanque em Castelo de Vide antes das 21:40, tendo passado inclusive pelo controlo da Sr.ª da Penha sem poder picar a tarjeta (fora de horas). Depois de um dia algo atribulado, podíamos agora relaxar e recuperar forças com um belo jantar de... jardineira!!!


Finalmente o palanque à vista em Castelo de Vide

Continua...

Fonte: Federação de Motociclismo de Portugal

quarta-feira, 27 de julho de 2011

13º Lés-a-Lés (2011) - Conta-me como foi #2/4

2.º Dia (23 de Junho) – Verificações Técnicas e Prólogo

Em dia de feriado de Corpo de Deus, um pouco antes das 12:00 demos entrada no espaço reservado às Verificações Técnicas onde levantámos os diversos artigos (camisolas, chapéu, dorsal, tarjeta, autocolantes com o n.º da equipa, road-book, etc.) e onde os colaboradores da FMP passaram a pente fino (LOL) as respectivas motas e documentos, numa operação que decorreu de forma relativamente rápida e eficaz, bem melhor que em 2009.


Entrada para as Verificações Técnicas perto dos Bombeiros de Mogadouro

Depois de colados os autocolantes na mota, do colete vestido, da tarjeta colocada ao pescoço e do road-book dentro da bolsa transparente do saco de depósito, estávamos prontos para subir ao palanque e iniciar a aventura que começou perto das 14:00 com um pequeno prólogo de cerca de 85 km, passando por 15 das 28 Freguesias do Concelho de Mogadouro, com a terra (argh!) a fazer a sua primeira aparição a caminho da albufeira de Penas Roias.


Partida para o prólogo junto à Capela da Nossa Senhora do Caminho em Mogadouro


Vista do Castelo de Penas Roias

Para concluir este primeiro dia do Lés-a-Lés, que serviu de aperitivo para as duas longas e duras etapas que se iriam seguir (the real deal), a Câmara Municipal de Mogadouro preparou um jantar no Pavilhão Municipal e que teve no bulho com cascas acompanhado por batatas cozidas, orelha, focinho e pé de porco (tudo regado com azeite cru), uma surpresa para a maioria dos participantes.


O bulho com cascas foi a surpresa do jantar no Pavilhão Municipal de Mogadouro

Durante o jantar, onde foram dadas as boas vindas aos participantes deste evento pela FMP e pela Câmara Municipal local, estava previsto um pequeno sketch humorístico a cargo dos conhecidos actores Vítor Norte e João Lagarto, que este ano integraram a caravana do Lés-a-Lés, mas dadas as parcas condições técnicas existentes no local, o mesmo acabou por não se realizar.

Para além dos referidos actores, houve outras figuras públicas que também não quiseram perder a oportunidade de participar nesta grande festa do mototurismo nacional, como por exemplo o actor Alexandre da Silva (o ‘Micael’ de ‘Laços de Sangue’), os Políticos Miguel Tiago (deputado do PCP e responsável pela “Lei das 125cc” e pela recente “Lei das Clássicas”) e Rodrigo Ribeiro (ex-Deputado do PSD e responsável pela “Lei dos Rails”), o piloto de todo-o-terreno Paulo Marques, etc.


Alguns dos famosos presentes no Lés-a-Lés

Continua...

Fonte: Federação de Motociclismo de Portugal

terça-feira, 26 de julho de 2011

13º Lés-a-Lés (2011) - Conta-me como foi #1/4

Do Nordeste Transmontano ao Barlavento Algarvio



Depois de uma experiência atribulada em 2009 e de um período de recuperação física e psicológica durante o ano de 2010...



... encarei a participação na 13.ª edição do Portugal de Lés-a-Lés Lés-a-Lés como uma espécie de “ajuste de contas” com este evento, num percurso que iria ligar a Vila Transmontana de Mogadouro à Vila Algarvia de Lagoa, com paragem na Vila Raiana de Castelo de Vide, e que a FMP garantia que seria “(...) das mais asfaltadas de sempre (...)”.

O mau augúrio normalmente associado ao número 13 acabou por quase não ter influência no desfecho final, numa edição com 600 equipas e 1250 motas inscritas, onde o calor apareceu em força com temperaturas a ultrapassar os 40 ºC (mais uma vez) e em que se destacou a parte mais turística do Lés-a-Lés, mas que acabou por ser um pouco madrasta para um dos elementos do nosso grupo composto por 3 equipas.

1.º Dia (22 de Junho) – Viagem para Mogadouro

Com perto de 500 km para percorrer, a viagem para Mogadouro não teve grande história e foi até, por vezes, um pouco monótona, seguindo sempre por AE até à zona da Guarda (com excepção de um desvio forçado perto de Castelo Branco devido a um incêndio).


Abastecimento na estação de serviço da Guarda na A23

Mas daí para diante o caso mudou de figura, terminando em grande pelas EN em direcção a Almeida, com belas curvas, bom piso e magníficas paisagens, num trajecto que recebeu a classificação de ***** 5.0 (Excepcional) no sítio BestBikingRoads.com.


Trajecto de Figueira de Castelo Rodrigo a Mogadouro pela N221 (84 km)

Com o alojamento garantido em Mogadouro e o centro da Vila em obras (!), foi tempo de descansar um pouco (com umas visitas aos bares locais), intercaladas pelo jantar no restaurante ‘A Lareira’ onde foi saboreada uma bela posta de novilho grelhada em brasas vivas pelo Chef Eliseu Amaro, acompanhada de um prato de batatas rösti e de uma salada de alface e tomate. Valeu!


Jantar no restaurante ‘A Lareira’ em Mogadouro

Continua...

Fonte: Federação de Motociclismo de Portugal

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Triumph Bonneville 650cc Bobber



Simplicidade no conceito, pormenores de qualidade e acima de tudo bom gosto (com excepção da pintura do depósito de combustível, na minha modesta opinião) são atributos que definem bem esta magnífica criação da Underground Bobbers.







Baseada numa Triumph Bonneville de 1970, esta bobber apresenta diversas aplicações em carbono, que apesar de não serem presença habitual dentro do conceito, não comprometem o seu resultado final.







O motor de 650cc foi reconstruído há três anos, a moto foi montada em 2009, e tem marcado presença em diversos bike shows.





Este modelo está à venda no eBay até às 21h24m35s do dia 24 de Julho.

Fonte: The mot’Art

quarta-feira, 20 de julho de 2011

GP Alemanha 125cc – Miguel Oliveira cai



A competir pela primeira vez no circuito alemão de Sachsenring, só no segundo dia de treinos Miguel Oliveira encontrou uma afinação satisfatória para a sua moto, garantindo o décimo primeiro posto na grelha de partida. Desejoso de rubricar boa exibição e resultado a condizer, o lusitano arrancou bem para rapidamente aparecer no sexto lugar.

Após a volta inaugural, no fim da recta da meta Oliveira aproveitou a travagem e subiu mesmo para 4.º, mas entretanto tornou a ser passado por dois adversários. No calor da luta entre os homens da frente, na terceira volta chegou então aquela "esquerda" onde a moto fugiu de traseira, acabando em inglória queda na gravilha da escapatória.

“Parti bem e consegui estar no grupo da frente, mas a queda surpreendeu-me num momento que não esperava, pois “perdi” a roda traseira quando seguia com “gás” aberto a fundo e... fui ao chão,” explicou Miguel Oliveira. “Felizmente, não sofri danos físicos, e demonstrei que tenho qualidade suficiente para estar com o grupo da frente. Isso deixa-me um sentimento positivo, pois sinto-me com forças para lutar com os melhores da categoria, e motivado para alcançar os melhores resultados.”



Miguel Oliveira conclui assim a primeira parte da época no 13.º lugar do Campeonato, com quatro pontuações em nove possíveis, mas tendo falhado a presença em duas provas devido a lesão. Uma vez que as 125cc não vão a Laguna Seca no próximo fim-de-semana, o piloto português só regressa à acção a meio de Agosto, com o G.P. da República Checa em Brno, iniciando então o ciclo de mais oito jornadas que completam o “Mundial”.

Fonte: Federação de Motociclismo de Portugal

quarta-feira, 13 de julho de 2011

As odisseias de um motard Nº 5



Está quase a ser revelado o 5º álbum da série 'As Odisseias de um Motard', da autoria de Luís Pinto-Coelho, com mais uma compilação das aventuras e desventuras do Tom Vitoín, publicadas na revista Motociclismo desde 1992.



O lançamento deste último volume será efectuado no próximo Sábado, 16 de Julho, durante a 30.ª Concentração Internacional de Motas de Faro, que contará com a presença do próprio autor no stand da revista Motociclismo para uma sessão de autógrafos.



Mais uma razão para não faltar a uma das maiores e melhores concentrações de motas do planeta.

Fonte: Motociclismo n.º 243 (Julho de 2011)

segunda-feira, 11 de julho de 2011

30ª Concentração Faro (2011)

A Concentração Internacional de Motas de Faro entra na sua terceira década de existência com a realização este ano da edição n.º 30, que decorrerá no habitual espaço do ‘Vale das Almas’ durante os dias 14, 15, 16 e 17 de Julho.



Certamente que não faltarão motivos de interesse para os (muitos) motociclistas que se vão deslocar à Capital do Algarve vindos praticamente de todos os cantos do mundo, começando pela proximidade com a Ilha de Faro e as suas belas praias, a Eleição Miss Faro 2011 (Miss T-shirt molhada) na tarde de sábado, a Feira com os seus mais variados stands alusivos os mundo das duas rodas, o ‘Bike Show’ cujo vencedor terá a oportunidade de participar no Campeonato Mundial de Motas Custom que se realiza em Sturgis, a ‘Custom Farm’ onde brilham as criações de diversas empresas de “customizações”, a música ao vivo nos palcos, os sempre agradáveis Shows Surpresa, o sorteio de uma mota e de uma viagem a Daytona, etc.



Um dos pontos altos desta edição será sem dúvida a presença no palco principal dos Iron Maiden, a mítica banda britânica de heavy-metal, cuja actuação faz parte da ‘The Final Frontier - World Tour 2011’ e acontece logo na quinta-feira, dia 14. Concretizar-se-á assim um desejo antigo do Moto Clube de Faro e que não foi fácil de conseguir, apesar das relações de amizade da banda de Bruce Dickinson e companhia com o clube algarvio.



Na noite de sábado, dia 16 de Julho, a banda portuguesa Xutos & Pontapés fechará com chave de ouro as actuações no palco principal.

Paralelamente à concentração, o Museu Municipal de Faro irá realizar uma Exposição sobre os 30 anos da Concentração de Faro, entre 3 de Julho e 11 de Setembro de 2011, constituindo mais um ponto de interesse e de visita obrigatória no verão da capital algarvia.



Aqui fica, na sua generalidade, o programa da concentração:

Dia 14 de Julho (quinta-feira)

9h30 Abertura da Concentração
20h30 Palco Principal – Música ao Vivo
Mindlock (PT)
Iron Maiden (UK)

Dia 15 de Julho (sexta-feira)

21h30 Palco Principal – Música ao Vivo
Hells Bells (UK)
Show Surpresa
Mago de Oz (ES)
Show Surpresa
IRIS (PT)

Dia 16 de Julho (sábado)

14h00 Abertura da Exposição de Motos (Bike Show)
13h00 Sardinhada
17h00 Palco da Tenda - Concurso Tatuagem
18h00 Jantar
Palco Principal – Eleição Miss Faro 2011
21h30 Entrega de Prémios Bike Show
22h00 Palco Principal – Noite Sagres – Música ao Vivo
Orquestra do Algarve (PT)
Show Surpresa
Los Inhumanos (ES)
Show Surpresa
Xutos & Pontapés (PT)

Dia 17 de Julho (domingo)

8h00 Pequeno-almoço
10h00 Saída a Faro – Despedida à Cidade
12h00 Entrega de Prémios
Almoço
Encerramento da Concentração

O valor da inscrição é de € 45.



Como habitualmente será um grande fim-de-semana de motas, passado num ambiente fantástico e descontraído, com motociclistas dos mais variados estilos, idades e proveniências, demonstrando desta forma a grande diversidade e fraternidade reinante no mundo das duas rodas.

Fontes: Moto Clube de Faro e Hype

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Campanha “surreal”

As campanhas de sensibilização para as questões da segurança rodoviária são muito importantes e sempre bem vindas, especialmente sabendo que Portugal ainda não saiu da cauda da Europa relativamente ao número de vítimas e de acidentes nas estradas.



A mais recente envolveu uma parceria entre a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária e a organização internacional YOURS - Youth For Road Safety, possibilitando a divulgação em Portugal dos 'Surreal Poster Series' dirigidos ao público jovem sobre esta temática.

Um dos resultados foi sua divulgação no programa Sociedade Civil, transmitido em directo na RTP2 de 2ª a 6ª feira, com apresentação e moderação a cargo de Fernanda Freitas:



Fonte: Youth For Road Safety

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Quadriga moderna

E que tal substituir os cavalos de uma quadriga parecida com as que os romanos e outros povos da antiguidade usavam em guerras e torneios por uma mota?

A ideia só por si já é original, mas o mais interessante, ou maluco, é que o condutor conduz a partir do atrelado, como se tivesse a guiar os cavalos! E com rédeas!!!



Este exemplar, propriedade de Mike Mokos e Ross Elder, custou cerca de $100,000.00 (Chariots and Coaches Inc).

A imaginação não tem mesmo limites...

Fonte: Motos por aí

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Spirit of Speed - Circuito Boavista 2011

A ‘Spirit of Speed’ é uma empresa que organiza paradas de clássicas de competição. A sua maior dificuldade reside na selecção das motos a convidar já que são cerca de 1500 as opções em catálogo. O Eng.º Campos Costa foi o principal responsável pela presença da ‘Spirit of Speed’ no Circuito da Boavista de 2011, permitindo a muitos verem e ouvirem, pela primeira vez, motos que fizeram história no mundial de velocidade. Esta edição contou ainda com a presença de Giacomo Agostini, aos comandos da MV Agusta 500 de 3 cilindros com que foi campeão em 1969.



Fonte: Foi mesmo bom

terça-feira, 5 de julho de 2011

GP Itália 125cc – Miguel Oliveira em oitavo

Para Miguel Oliveira, o 8º lugar na corrida de 125cc foi excelente, após a fractura no braço esquerdo há menos de um mês, e num fim-de-semana em que teve também de “aprender” um novo circuito.



“Fiz uma partida muito má”, considerou o jovem português, “mas conseguiu recuperar posições depressa e fiquei num grupo que me superou mas com o qual podia lutar. A três voltas do final lancei o ataque, com a intenção de me escapar para evitar que me passassem na recta de meta, e consegui a vantagem suficiente para terminar no 8º lugar. O braço hoje não me incomodou muito, depois de três dias em cima da moto está a recuperar a força e, com os cuidados que temos tido nos últimos dias, permitiu-me fazer uma boa corrida. Agora, toca a trabalhar para que o braço esteja a 100% na próxima corrida, e lutar para fazer o G.P. da Alemanha o melhor possível”.



Miguel Oliveira concluiu a corrida a pouco mais de 40s do vencedor, Nicolas Terol. No Campeonato, surge agora no 13.º lugar, e em condições normais a breve prazo poderá reentrar no “top 10” da tabela classificativa. Esta foi a oitava jornada do “Mundial”, que prossegue de 15 a 17 de Julho com o G.P. da Alemanha.

Fontes: Motociclismo e Federação de Motociclismo de Portugal

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Prevenir ou facturar?

Qual foi a última campanha de prevenção rodoviária direccionada especificamente para os motociclistas que se lembram de ter sido feita em Portugal?

Dei algumas voltas à cabeça e só me lembrei desta:



Está bem feita por sinal, mas estamos a falar do ano de 1994... ora já lá vão... 17 anos!

E que tal comparar com o que se faz noutros países?

Espanha, França, Reino Unido (alguns vídeos da campanha Think!), USA e USA.

E nós por cá? O que é que fazemos?

Pois é, coisas destas:



E ainda se admiram da sinistralidade? Eu não!

Continuem a canalizar os fundos que deviam ir para a prevenção para situações como estas:



ou estas:



ou estas:



ou ainda estas:



Sim, tudo depende do que se pretende: prevenir ou facturar...